Na vida de boêmio Para sempre me entreguei Depois de uma noite Que passei fora do lar
Foi por uma mulher Que nessa noite eu encontrei Que fiz a minha vida Em um momento transformar
Deixei minha esposa Que eu amava com ternura Desprezei meus filhinhos Que eram tudo para mim
Por esta mariposa Pratiquei tanta loucura Sem pensar que mais tarde Era triste o meu fim
Hoje me vejo sem dinheiro E sem amigo O sereno é meu abrigo Minha cama é a calçada
Só a bebida faz Esquecer meu fracasso Enquanto ela em outros braços Leva a vida em gargalhada
E hoje desiludido Estou quase ao final Estou colhendo Tudo aquilo que plantei
Não posso colher bem Se pratiquei o mal Por culpa da mulher Traidora que amei
Meus filhos se me verem Não me conhecem mais Minha querida esposa Não lembra mais de mim
Vejo o mundo sorrir Ao ver meus tristes ais Dizendo, a tua sina É sofrer sempre assim
Hoje me vejo Sem dinheiro e sem amigo O sereno é meu abrigo Minha cama é a calçada
Só a bebida faz Esquecer meu fracasso Enquanto ela em outros braços Leva a vida em gargalhada
Compositores: Elias de Oliveira (Faisca) (SICAM), Elzio Joaquim da Silva (Labareda) (SADEMBRA)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)ECAD verificado obra #2639593 em 08/Abr/2024 com dados da UBEM