Carreiro velho das estradas asfaltadas, Lá nas estradas do atalho do grotão. Ele cortava com a roda do seu carro Nestas estradas não passava caminhão. Carreiro velho neste tempo era moço Tinha destreza pra sair de madrugada. E no gemido do cocão serra acima Ia pensando na sua mulher amada.
Mudou o tempo com o avanço do progresso Carreiro velho não pode mais trabalhar. Guardou o carro e o arreio da boiada, Carreiro velho vive agora a recordar. Vê o retrato da boiada na parede Que foi tirada no jardim lá do arraiá, Quando ele lembra das proezas que fazia Beija o retrato e chora pra desfarçar.
Junta de guia, o Marchante e o Brioso, Junta de coice,Diamante e Coração. Junta do meio Fortaleza e Progresso: Seis bois de carro deixaram recordação. Carreiro velho este mundo é mesmo assim Em nossa vida tudo passa de repente. As coisas boas vão embora com a idade Só a saudade fica morando com a gente.
Compositores: Braz Aparecido de Lima (Braz Aparecido) (ABRAMUS), Jose Paixao Guedes (Ze Paixao)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)ECAD verificado obra #2644925 em 08/Abr/2024 com dados da UBEM