E quantas, quantas noites, Ao me apertar o sono, Dormia nas sarjetas, Tal qual um cĂŁo sem dono.
E ela vinha em sonho, Buscar-me com carĂcia, Quando era despertado, Nas garras da polĂcia.
Farto de sofrer, Fui procurar o amigo, Como Ășltimo recurso, Fui lhe pedir abrigo.
Negou-me, disse ainda, Jamais o conheci, Virou-me, deu-me as costas, Quando uma voz ouvi.
Reconheci ser dela, Na casa à força entrei, Matei o falso amigo, E a mulher que amei.
Estou arrependido, NĂŁo terei mais conforto, E desde aquele instante, Eu sinto que estou morto.
Compositor: Antonio Vicente Felippe Celestino (Vicente Celestino) (UBC)Editor: Mangione & Filhos (ABRAMUS)Publicado em 2006 (15/Nov) e lançado em 2002 (08/Ago)ECAD verificado obra #6061225 e fonograma #1182934 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM