A tua boca é uma rosa ainda em botão que eu quisera mesmo em sonho ter beijado e conservar pra sempre, sempre a ilusão de que por ti, garota linda, fui amado Não há no mundo maior feito glorioso do que beijar a tua boca, podes crer Quisera ser, ó Deus do céu, o ser ditoso venturoso que o mel de tua boca quis colher
Se eu fosse um Papa negaria o Vaticano Se rico fora, te daria o que era meu Se eu fosse santo, me tornava desumano só pela glória de rou bar um beijo teu Se um império eu tivesse, teu seria Por um teu beijo, eu te juro, mataria Se Cristo eu fosse, para o céu te levava e de joelhos, noite e dia, um beijo teu implorava
Se algum dia me tornar um condenado foi por tua boca virginal que hei de beijar Tem dó de mim, eu já me sinto transtornado Tenho receio de algum crime praticar Mas o que importa se meu crime é crime santo Todos na vida têm um sonho, um ideal Meu ideal és tu, és minha vida, meu encanto Vou portanto beijar teus lábios sim, por bem ou mal
Compositor: Antonio Vicente Felippe Celestino (Vicente Celestino) (UBC)Editor: Mangione & Filhos (ABRAMUS)ECAD verificado obra #6063606 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM