Menina nova quando entra num torrado Fica de sangue agitado não se importa com ninguém Sacode a saia, pula dentro do pagode. Se tiver um pé-de-bode machucando um xenhenhem
Vem lá de frente pega logo um cavalheiro Olha pro sanfoneiro e manda tocar xerém Vai esquentando torrado na pagodeira E é assim a noite inteira nesse vai e vem
Nesse vai e vem, Nesse vai e vem, É um chamego da moléstia, Nesse vai e vem Nesse vai e vem Nesse vai e vem Vai dançando a noite inteira, Nesse vai e vem
Cabra danado que não tiver bom do pé Nem aprender o que é um torrado de moça nova Se não der prosa, nem a moça que lhe tem Eu acho que não convem nem tentar ficar prosa Eu já estou acostumado com forro Molhadinho de suor e um fungado no pescoço Eu não sou moço mais agüento essa pisada Quando chega a madrugada, ai dou um colosso.
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Luiza - Rio de Janeiro
Compositor: (d. Matias – Lindolfo Barbosa)ECAD verificado fonograma #9024499 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM