Do lado do cais do mocuripe Um pedacinho de praia ainda existe Na orla cental de Fortaleza O velho farol jaiman mantém a chama acesa
O vento batindo ai a praia o vizinho,
areia sobe sobre as casas e vaga no ar O quebra-mar avança sobre as ondas do
titãnzinho A garotada toda, toda sai para surfar
Ao entardecer Enquanto o Sol se esvai vai vai Ou ao meio dia, pode ser de manhãnzinha
mesmo se a chuva cai cai cai
Todo o tempo é tempo de sobreviver de
sonhar e sair para sufar Com pequenos pedaços talhados de madeira
Inocente brincadeira quem diria um dia
iria revelar
Mas no cais do titãnzinho Disputam feras mundiais Pesando nas ondas seu caminho de tal
caminho e tantos outros mais e virão se der irão de vir se Deus quiser muitos outros mais
O assunto corre pelos pecos Crianças, rapazes dropam ondas sem parar O surf explode em pelo gueto amenizando
sofrimento e no refúgio do ar O surf explode em pelo gueto amenizando
sofrimento e no refúgio do mar
O vento mais irado da cidade Abriga também a triste realidade Mais tarde abrangentes nos barracos e
vielas Da vida dura e sofrida vivida na favela
Nas ondas do titãnzinho Não faltará mais esperança E o vento drope e mova novas ondas e
moinhos Levando os jovens e crianças se apartarem
do mal
Vencendo a injustiça social (venendo, lutando) contra injustiça social Vencendo a injustiça social Vencendo a injustiça social
Compositor: Fauzi Beydoun (Tribo de Jah) (AMAR)Editor: Jah System (AMAR)Publicado em 2012 (22/Out) e lançado em 1998 (10/Abr)ECAD verificado obra #2267873 e fonograma #24632 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM