Adeus Campina da Prata
(“Adeus Campina da Prata
Terra da saudade, da recordação”)
Adeus Campina da Prata
Lugar que eu fui morador
Adeus ingrata tirana
Foi-se embora e me deixou
A minha roseira branca
Todos os galhos desgalhou
Aquele botão de rosa
Que nela você apanhou
(“E essa flor eu trago como recordação
E lembrança de um passado feliz”)
Adeus Campina da Prata
Lugar onde eu morava
Por causa de uma saudade
Que há tempo me acompanhava
A minha roseira branca
Até hoje a recordava
A Odete foi-se embora
Dizendo que não voltava
(“Ô, mas ele volta mesmo, moçada
Vou buscá-la na garupa do alazão”)
Adeus serra da saudade
Que me fez recordação
Adeus ingrata tirana
Que me fez ingratidão
Eu explicar pro cês
Pra ver se eu tenho razão
A Odete foi-se embora
Pra esse centro de sertão
(“Mas ela um dia há de voltar arrependida
Vem parar na porta do rancho”)
Adeus ingrata tirana
Escute o que eu vou falar
Tudo o que você me fez
Um dia tu vai pagar
Eu tenho toda certeza
Que a Odete vai voltar
Eu já me resignei
Da Odete não alembrar
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Divino Alves Moreira, Nivaldo Pedro da Silveira (Silveira) (SBACEM)ECAD verificado obra #6536848 em 01/Abr/2024 com dados da UBEMOuça estações relacionadas a Silveira e Barrinha no Vagalume.FM