Quase que eu fui pro buraco Por pouco não fui morar no porão Dancei mas não sei não tive cuidado De ter os pés quase sempre no chão E a cabeça voando como se voa na imaginação Longe do resto do bando Mas sempre perto do meu coração
Depois de algum tempo nisso Indo no fundo e voltando pra ver Eu me descubro, amor, dentro do vício Maravilhosamente a renascer. . . Amando a vida como ama o empalhador um pedaço de pau o pescador o seu rio e o sofredor sua mulher fatal
Hoje com os olhos mais claros olhando as coisas como as coisas são Eu me desenho, amor, como se pinta um quadro novo com o brilho e a cor De todo homem de trinta. . . Trinta moleques que o tempo criou E muito embora eu não sinta Eu sei que eu sou o que eu fui e o que sou
Tenho almoçado e jantado Tenho tomado café da manhã Barra pesada não, muito obrigado Tenho levado uam vida sã Tenho tomado algumas E tenho amado uma mesma mulher Eu tenho andado sem turma Mas solitário eu sei que nao dá pé...
Compositor: Sergio Moraes Sampaio (Sergio Sampaio) (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2011 (28/Nov) e lançado em 1983 (01/Mar)ECAD verificado obra #1533237 e fonograma #2285559 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM