Roendo uma laranja na falésia Olhando o mundo azul à minha frente, Ouvindo um rouxinol nas redondezas, No calmo improviso do poente
Em baixo fogos trémulos nas tendas Ao largo as águas brilham como prata E a brisa vai contando velhas lendas De portos e baías de piratas
Havia um pessegueiro na ilha Plantado por um Vizir de Odemira Que dizem que por amor se matou novo Aqui, no lugar de Porto Côvo
A lua já desceu sobre esta paz E reina sobre todo este luzeiro Á volta toda a vida se compraz Enquanto um sargo assa no brazeiro
Ao longe a cidadela de um navio Acende-se no mar como um desejo Por trás de mim o bafo do estio Devolve-me à lembrança do Alentejo
Havia um pessegueiro na ilha Plantado por um Vizir de Odemira Que dizem que por amor se matou novo Aqui, no lugar de Porto Côvo
Roendo uma laranja na falésia Olhando à minha frente o azul escuro Podia ser um peixe na maré Nadando sem passado nem futuro
Havia um pessegueiro na ilha Plantado por um Vizir de Odemira Que dizem que por amor se matou novo Aqui, no lugar de Porto Côvo
Compositores: Carlos Alberto Gomes Monteiro (Te Carlos) (SPA), Rui Manuel Gaudencio Veloso (Rui Veloso) (SPA)Publicado em 2008 e lançado em 2014 (24/Jan)ECAD verificado obra #20429265 e fonograma #6101066 em 29/Out/2024 com dados da UBEM