Um português de Lisboa viajava à toa e onde já se viu? Remando numa canoa parou, gente boa, cá no Brasil
E viu pelo ar lindos saltos de um povo a pedir um gol E viu as canções de Elis nas estrelas a se espalhar De puro arrepio num doido navio do céu andar Os tais lindos vícios e os versos Vinícius sentiu brilhar
E um louco poeta ufanista de vista conhece num bar E viu Pixinguinha compor as canções que o vento não dá E todos os loucos profetas da cabala tropical Escrevem seus textos pretextos mais loucos pro carnaval
E viu a gaivota imitando Garrincha a driblar o mar E viu o olhar de Cartola na bola da lua As rosas não falam apenas exalam o que faltar Pra que sobre um louco celeiro pro mundo quando acabar
E viu a gaivota imitando Garrincha a driblar o mar E viu o olhar de Cartola na bola da lua As rosas não falam apenas exalam o que faltar Pra que sobre um louco celeiro pro mundo quando acabar
As rosas não falam apenas exalam o que faltar Pra que sobre um louco celeiro pro mundo...
Compositor: Oswaldo Viveiros Montenegro (Oswaldo Montenegro) (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1995 (29/Mar) e lançado em 1995 (01/Abr)ECAD verificado obra #74993 e fonograma #699008 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM