Então é assim que termina

Agora uma verdade incontestável

Se acomodando nas cordas trêmulas

Sem Deus ex machina

Trabalhando nos bastidores

Não, é assim que termina

Tão implacavelmente óbvio agora

Sob a superfície

Simples, travado e claro

Mas, Deus, como me sinto um tolo

Por ter demorado tanto para enxergar

Que tudo acontece tanto devagar

Quanto de uma vez só, de uma vez só

Suponho que ninguém prometeu explicações

Não, meu erro foi pensar que faria sentido

Quando é assim que acaba

Quando é assim que acaba

E agora é quase embaraçoso

A tortura, as contorções que foram necessárias

Só para acreditar que ainda poderia haver

Neste nosso labirinto bizantino de causas e efeitos

Olhos ainda por roubar

No meu código mágico vertiginoso e emaranhado

ainda por decifrar

Alegrias a criar

Mas suponho que ninguém prometeu

que tudo teria um significado

Deus, que ingenuidade acreditar que há um propósito em tudo

Quando é assim que acaba

Quando é assim que acaba

Quando é assim que acaba

Quando é assim que acaba