Crédito foto: Reprodução / Instagram
A família cantor Gilberto Gil decidiu processar o padre Danilo César, da cidade de Areial, no Agreste paraibano, por danos morais.
O sacerdote foi acusado de manifestações de "intolerância religiosa e racismo religioso", depois de ironizar a morte da cantora Preta Gil.
A informação foi dada inicialmente pelo jornal "O Globo".
Os comentários controversos do padre surgiram dois dias após o falecimento de Preta.
Durante um sermão transmitido online, o padre fez observações vistas como ofensivas contra a espiritualidade da cantora e de seu pai.
Ele descreveu as religiões afro-brasileiras como ligadas a "forças ocultas" e fez insinuações sobre a espiritualidade da família, questionando a eficácia dos orixás em "ressuscitar" Preta.
"Eu peço saúde, mas não alcanço saúde, é porque Deus sabe o que faz, ele sabe o que é melhor para você, que a morte é melhor para você. Como é o nome do pai de Preta Gil? Gilberto Gil fez uma oração aos orixás, cadê esses orixás que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?", expressou o padre.
Assim que seus comentários se tornaram virais, o vídeo foi removido do canal do YouTube da Paróquia Areial, mas já havia gerado grande reação entre fãs e seguidores de Preta Gil.
A Associação Cultural de Umbanda, Candomblé e Jurema Mãe Anália Maria de Souza se manifestou veementemente em repúdio.
"Deus é amor e respeito ao próximo, onde infelizmente esse senhor que se diz sacerdote prega o ódio e o preconceito e ainda amedronta em pleno culto em sua igreja".
A Diocese de Campina Grande informou que o padre está disposto a prestar os esclarecimentos necessários sobre suas declarações.
"O sacerdote, através da assessoria jurídica, irá prestar todos os esclarecimentos necessários aos órgãos competentes. A Diocese reitera seu compromisso com os direitos constitucionais da liberdade de crença e de culto, da igualdade e não discriminação religiosa, do direito à honra e à imagem dos mortos e do princípio da dignidade da pessoa humana", afirmou a entidade.
A família cantor Gilberto Gil decidiu processar o padre Danilo César, da cidade de Areial, no Agreste paraibano, por danos morais.
O sacerdote foi acusado de manifestações de "intolerância religiosa e racismo religioso", depois de ironizar a morte da cantora Preta Gil.
A informação foi dada inicialmente pelo jornal "O Globo".
Os comentários controversos do padre surgiram dois dias após o falecimento de Preta.
Durante um sermão transmitido online, o padre fez observações vistas como ofensivas contra a espiritualidade da cantora e de seu pai.
Ele descreveu as religiões afro-brasileiras como ligadas a "forças ocultas" e fez insinuações sobre a espiritualidade da família, questionando a eficácia dos orixás em "ressuscitar" Preta.
"Eu peço saúde, mas não alcanço saúde, é porque Deus sabe o que faz, ele sabe o que é melhor para você, que a morte é melhor para você. Como é o nome do pai de Preta Gil? Gilberto Gil fez uma oração aos orixás, cadê esses orixás que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?", expressou o padre.
Assim que seus comentários se tornaram virais, o vídeo foi removido do canal do YouTube da Paróquia Areial, mas já havia gerado grande reação entre fãs e seguidores de Preta Gil.
A Associação Cultural de Umbanda, Candomblé e Jurema Mãe Anália Maria de Souza se manifestou veementemente em repúdio.
"Deus é amor e respeito ao próximo, onde infelizmente esse senhor que se diz sacerdote prega o ódio e o preconceito e ainda amedronta em pleno culto em sua igreja".
A Diocese de Campina Grande informou que o padre está disposto a prestar os esclarecimentos necessários sobre suas declarações.
"O sacerdote, através da assessoria jurídica, irá prestar todos os esclarecimentos necessários aos órgãos competentes. A Diocese reitera seu compromisso com os direitos constitucionais da liberdade de crença e de culto, da igualdade e não discriminação religiosa, do direito à honra e à imagem dos mortos e do princípio da dignidade da pessoa humana", afirmou a entidade.