Sean "Diddy" Combs enfrenta um momento crucial em seu julgamento, aguardando a decisão sobre um pedido de anulação no caso de tráfico sexual e extorsão.

O juiz Arun Subramanian anunciou, no início do 19º dia de julgamento, que só se pronunciará sobre a moção na terça-feira (10).

Os advogados de Diddy entraram com a moção no sábado (7), alegando que a acusação apresentou um testemunho falso.

Cassie Ventura havia testemunhado que viu Diddy segurando Bryana Bongolan na borda de uma varanda, mas mensagens de texto sugerem que ela soube do incidente apenas mais tarde.

A acusação apresentou fotos das supostas lesões de Bongolan, alegadamente causadas por Diddy.

No entanto, os dados das fotos indicam que foram tiradas em 26 de setembro de 2016, quando, segundo a defesa, o artista estava na Costa Leste, distante do local do incidente em Los Angeles.

Antes que o júri fosse chamado na manhã desta segunda-feira (9), o juiz permitiu que a acusação respondesse à moção de anulação, adiando sua decisão para o dia seguinte.

"Jane", ex-namorada de Diddy, continua seu depoimento sob pseudônimo. Ela já relatou o uso de drogas e complicações médicas decorrentes de episódios com o magnata da música.

A moção de sábado marca a segunda tentativa da defesa de pedir anulação, com uma solicitação anterior envolvendo evidências de impressões digitais no caso relacionado a Kid Cudi.