Advogados de Sean “Diddy” Combs (Foto: JOHN SHEARER/GETTY) apresentaram um pedido, nesta segunda-feira (7), para que acusações de agressão sexual, presentes em diversos processos civis contra o magnata da música, não sejam usadas em seu julgamento criminal federal. Segundo o documento, os promotores não deveriam apresentar essas alegações durante o julgamento por tráfico sexual e extorsão, programado para começar em 5 de maio.

A petição surge pouco após Diddy ter sido indiciado por novas acusações de tráfico sexual. Até o momento, o governo federal o acusa de conspiração para extorsão, bem como por dois crimes de tráfico sexual e transporte para prostituição. Apesar das alegações em processos civis de assédio sexual feitas por várias supostas vítimas, Combs se declarou inocente das acusações criminais e está atualmente detido no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn.

“O tribunal deve exigir que o governo prove o caso que acusou, sem permitir que polua o julgamento com décadas de sujeira”, declaram os advogados de Combs na petição. Eles ressaltam que tais evidências prejudicariam de maneira injusta, ao confundir os jurados, e desperdiçariam tempo durante o processo.

Casandra “Cassie” Ventura, uma das quatro testemunhas planejadas pelos promotores, está disposta a depor contra diddy usando seu nome verdadeiro. As outras três vítimas preferem manter suas identidades anônimas ao público. Acusações contra o magnata sugerem que ele, junto a associados, ludibriava pessoas sob a ideia de relacionamento romântico, usando ameaças e coerção para envolvê-las em performances sexuais, chamadas de "freak offs".

Diddy nega todas as acusações.