Sua rua sua casa sem carinhos pés nos chão. Olhos fundos peso raso, nenhum pai muitos irmão. Desencontros e trombadas, desespero fantasias. Pesadelos quase sonhos, vida pobre as escondidas. De tão puro a sem vergonha, De criança rejeitado. O coitado vagabundo, que nem cuida do nariz. Sem escola só na cola, tem consigo seus heróis. Camburões barões algemas, nesta vida que não quis. Sempre cada um na sua, sua rua seus caminhos. A procura de algo novo, bons motivos pra viver.
Vem provar da liberdade, Vem brincar de alegria. Vem depressa olhar de perto, O que Deus tem pra você. Vem com a gente pra essa vida Faz em Deus tua guarida Faz de nós os teus amigos De mãos dadas teus irmãos. Pois se Deus assim te ama, é preciso agente crer. Que o amor de Deus é justo e há muito o que fazer. Ser teu lar tua família, te livrar do mau das ruas, Te mostrar que vale a pena, ser o filho do Senhor.
Compositores: Antonio de Carvalho Zemuner, Joao Alexandre Silveira (Joao Alexandre) (AMAR)ECAD verificado obra #702655 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM