("Na vida Mesmo diante de cenas tristes É preciso prosseguir Nesta canção falamos de uma boiada Chegando ao final da estrada Vale a pena refletir")
Caminhando Sem querer no corredor Indo para o matadouro Eu vi um gado de corte
Pressionado Pelo ferrão lhes furando Investindo e refugando Sentindo o cheiro da morte
Já sem voz E com os olhos marejando Eu fiquei me perguntando Se era certo ou errado
Pois se o homem A vida não quer deixar Por que quer sacrificar Esse animal sagrado
A boiada Vacas velhas já sem leite Boi de corte e boi de brete Tinha até um boi carreiro
Caminhando Com a cabeça abaixada Talvez lembrando as estradas E o saudoso candeeiro
Na pancada Que levou o boi da frente Esta cena comovente Machucou meu coração
Indignado Perguntei para meu Deus Por que esses filhos seus São assim sem compaixão?
Sua resposta Me deixou aliviado E lembrou que no passado Esse fato aconteceu
Para salvar Essa tal de humanidade Que na maior crueldade Seu filho também morreu
A boiada Vacas velhas já sem leite Boi de corte e boi de brete Tinha até um boi carreiro
Caminhando Com a cabeça abaixada Talvez lembrando as estradas E o saudoso candeeiro
Compositor: Adelio da Silva (Delio Silva) (ABRAMUS)Publicado em 2013 (08/Ago) e lançado em 2013 (05/Mai)ECAD verificado obra #14342788 e fonograma #3354324 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM