O tempo à flor da pele trai a memória E o que não se sentia mais agora vai No esboço do retrato, Castelo comprimido em um quarto, Na voz estrangulada dos oprimidos e fracos Sede detida que se esvai pra nunca mais
O sentido puro, indecifrável da arte Vive oculto no espelho, na beleza de uma tarde No sorriso de menino, Nos sonhos perdidos dos desvalidos, Nas cores de uma vida espalhadas na tela No olhar ferido de um poeta que se vai
Que a luz de todas as manhãs do mundo Inunde o coração do povo a vida, tudo Que seja por inteiro, que seja para todos, Luz, calor e um pouco de som na madrugada espalhando no espaço A clara certeza de quem faz a sua arte
Que a luz de todas as manhãs do mundo Inunde o coração do povo a vida, tudo Que seja por inteiro, que seja para todos, Pão, amor e um pouco de paz nesta cidade espalhando no espaço A clara certeza de saber viver com arte
Compositor: Luiz Fernando Braz Marques (Luiz Marques) (UBC)ECAD verificado obra #5819002 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM