Venha ver voando uma leve garça Na graça branca de uma paz Que sobrevoa essa beleza Como só a natureza faz
Venha viver um pouco mais No aconchego dessa praia E ver a mata embalar no colo O sol sereno que manso desmaia
Se o canoeiro lhe contar o caso Da sucuri que engoliu o boi Não duvide dele Só pergunte a ele como é que foi
Se o ribeirinho quiser lhe ensinar A se aliviar de ferrão de arraia Por favor não ria Pois a simpatia é rabo-de-saia
Venha ver voando uma leve garça Na graça branca de uma paz Que sobrevoa essa beleza Como só a natureza faz
Venha viver um pouco mais No aconchego dessa praia E ver a mata embalar no colo O sol sereno do rio Araguaia
Se a lavadeira lhe falar do filho Do boto com a donzela Não ponha descrença Essa nascença foi no rancho dela
Se o Carajá lhe contar que a chuva É o pranto de Cananchuê Pode acreditar Pois se duvidar, pára de chover
Venha ver voando uma leve garça Na graça branca de uma paz Que sobrevoa essa beleza Como só a natureza faz
Venha viver um pouco mais No aconchego dessa praia E ver a mata embalar no colo O sol sereno do rio Araguaia
Enviada por: Haroldo Marques de Sousa - Mineiros/GO
Compositores: Hamilton Inacio Carneiro (Hamilton Carneiro) (UBC), Juraildes da Cruz Rodrigues (Juraildes da Cruz) (UBC)ECAD verificado obra #6503703 em 06/Abr/2024 com dados da UBEM