Eu vou ser como a toupeira Que esburaca Penitência, diz a hidra Quando há seca Eu vou ser como a jibóia Que atormenta Não há luz que não se veja Da charneca
E não me digas agora Estás à espera Penitência diz a hidra Quando há seca E se te enfias na toca És como ela
Quero-me à minha vontade Não na tua Ó hidra, diz-me a verdade Nua e crua Mais vale dar numa sargeja Que na mão De quem nos inveja a vida E tira o pão