Um certo dia num carreiramento Andei peleando lá pelo corredor Tava peleando com mais de um cento E uma china então saiu a meu favor Pregou-lhe o grito e entrou no rodeio E puxou logo a espada da cintura O menor talho que ela deu foi palmo e meio Que coube dentro umas quarenta rapaduras
(Aquela china veia chegava dar rodeio para quatro ou cinco policia, siô)
Parou a briga e eu levei a china E no local então ficou algum defunto Parece até que aquilo era nossa sina Matar alguém para depois nóis viver junto Levei a china lá pra o meu ranchinho E ela quem me prepara o chimarrão Tomemo o verde abaixo de carinho Só se cuidado de alguma traição
(Mulher valente assim não dá em toceira rapaziada)
Mulher valente no rancho é um respeito Porque se acaso qualquer um gavião Querer da china arrancar proveito Pois pode crer que ele entra no facão Eu no meu rancho me vendo agredido Dou tantos tiros de fazer defunto A china velha dá um nó no vestido Vem pro meu lado e peleia junto
Compositor: Leovegildo Jose de Freitas (Gildo de Freitas) (SOCINPRO)Editor: Audio Laser Banco de Composicoes (ABRAMUS)Publicado em 1997 e lançado em 1995 (29/Ago)ECAD verificado obra #2283498 e fonograma #2499716 em 09/Abr/2024 com dados da UBEM