("O homem nasce no mundo Vai crescendo e fica moço Põe o chapéu na cabeça E um lenço no pescoço
Vai seguindo o seu destino Pelo dom que Deus lhe deu Eu quis ser um boiadeiro Foi isso que aconteceu
Eu sou filho de caboclo Já toquei muita boiada Viajei de norte a sul Eu nunca tive parada
Hoje não viajo mais Já morreu meu alazão Retornei a minha terra Voltei para o meu sertão")
Olha o fogo na serra Olha o fogo lá Boiadeiro trazendo A boiada pra cá
Seriema piou fino Pro lado do boqueirão Eu senti muita saudade Que doeu meu coração Saudade da minha terra Dos meus pais, dos meus irmãos
Olha o fogo na serra Olha o fogo lá Boiadeiro trazendo A boiada pra cá
Quando eu vejo uma boiada Descendo pro baixadão Meus olhos ficam chorando Eu sinto desilusão É o prenúncio da seca Que chegou no meu sertão
Olha o fogo na serra Olha o fogo lá Boiadeiro trazendo A boiada pra cá
Sabiá piou tristonho Magoou meu coração As lágrimas dos meus olhos Escorreu, pingou no chão Saudade que mata a gente Não me mate agora não
Olha o fogo na serra Olha o fogo lá Boiadeiro trazendo A boiada pra cá
Olha o fogo na serra Olha o fogo lá Boiadeiro trazendo A boiada pra cá
Compositores: Jeronimo Divino Tomaz (Criolo) (SBACEM), Neurisvan Rocha Alencar (Eddy Franco) (SICAM)Editor: Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda (UBC)ECAD verificado obra #1207609 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM