É que eles têm medo do novo A chama que acende o farol Seremos Deus e o diabo na terra do Sol Na terra do Sol, livres na terra do Sol Garota, não tema o novo Deixa eu bagunçar seu lençol Seremos Deus e o Diabo na terra do Sol Na terra do Sol, livres na terra do Sol
Eu continuo inovando Artista revelação de todo ano Sempre que abro minha boca eu faço história Não pagam pelo show e sim pelo o que eu represento Cê me entende, mano? Dispenso fama, like, e o que vem com poder do mic Relações tão sinceras quanto a existência do Mickey Agora me surgem garotas, tipo a Miley Que antes tinham nojo, driblo igual Piquet, tô no pique O Brasil que eu quero é o Brasil coqueiro Praia, ganja e a família bem, sonho de vagabundo Dizem que só falo das mesmas coisas É a prova que nada mudou, nem eu, nem o mundo Minha mente é indecifrável, funciona em cifrão e cifras Se pá um Sinatra, alucinado pelo que a liberdade oferece As grades prendem homens, não ideias E a ideia certa, chefe, até nas ruínas floresce Foi nessas que eu fiz Minas deixar de ser a terra do pão de queijo E virar a terra do Djonga, gostoso igual Se sinta, mas diferencie ego de vaidade Ou morra tomando no cu e idolatrando o próprio pau Nessa cena todo mundo é bandido Mas quase ninguém pegou num revólver De fanbase aqueles menor que paga na net Querem ser tekashi, mas nunca fizeram um meia nove Até hoje esses cara falando de concorrência Mas como, se jogamos divisões diferentes? Se o Djonga rima, tem destinatário Já que vocês se escondem, as suas nem têm remetente Tamo coberto de lama perguntando quanto vale Os preto nessa plateia, eu te digo que poucos vi lá Vilão, fudeu, já que meritocracia pra pobre É só se a frase for: Morreu porque mereceu!
Yeah, garota, não tema o novo Eu quero ser seu anti-herói Vamo comprar uma casa na área dos boy Na área dos boy, livres na área dos boy
Eu vou renascer Canudos Exércitos rivais se curvarão Quando querem novas ideias, me procuram Então me chamem Antônio Conselheiro Ando reto, não na curva, varão Ele morreu sonhando que jogava bola Mas na vida real lançava granada Atacante de um time onde geral é várzea, chão de terra E nem profissional vai pra quadra gramada Ela disse que eu sou o maior homem do mundo Mas o que me mata é tão pequeno, olha o tamanho de uma bala Não é sobre o que se recebe, e sim sobre o que cê devolve Não adianta inspirar vida se você expira vala
É que eles têm medo do novo A chama que acende o farol Seremos Deus e o diabo na terra do Sol Na terra do Sol, livres na terra do Sol Garota, não tema o novo Deixa eu bagunçar seu lençol Seremos Deus e o Diabo na terra do Sol Na terra do Sol, livres na terra do Sol
[Filipe Ret] Objeto voador enigmático indecifrável dando nó no ouvido Pique Ovni, ô Lili, baixa o santo nego pra contribuir Sou o bom malandro que tu pode ouvir Minha fonte é transparente Ela é jazz, Coltrane, não treme, é o trem bala feito um frame Rápido e incrédulo, esse é meu pique Eu ando prático e técnico, feito Tite Fumando, fumando um ret pra matar o tédio Eu voltei sântico e enérgico, feito Felipe Flow Jazz do rap ao funk em qualquer parte, cheque depois mate Nóis vive forte, senão a bad bate Ela é gostosa pra caralho e nossa foda é ótima Nota real e bizarro, eu sou a própria arte A mente mente, não seja a mente (use a mente) Use a mente, use, apenas use Ak Filipe Ret, saraivada parapapapapapa Pra ir com as unhas eu vim alicate Literatura utópica livre, um libertino de Sade Ouvindo chá de cigarrin com matte Nasce mais homem-bomba quando a polícia invade Enquanto a bunda dela reflete a minha ambição (a minha ambição) Favela é o sertão, Catete é o sertão O mundo é o sertão, tá certão Como ninja imaginário num capitalismo real Esquizofrenia geral numa matemática louca Esquece qualquer espectro político, teórico Porque, na moral, na prática a teoria é outra, porra Eu faço parecer fácil, porque sou o primeiro diabo muito antes de Baco Punhos cerrados pra não serrar o pulso, nego Eu distribuo um instinto coletivo, avulso no espaço Não é Eduardo e Mônica, é Brumadinho e Mariana na lama Indecência por grana Aonde quem pensa apanha Foda-se o Capitão e o General (foda-se!) O amor é o mais alto grau da inteligência humana
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Compositores: Diego Miguel Menezes (Fritz) (ABRAMUS), Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria (Filipe Ret) (UBC), Gustavo Pereira Marques (Djonga) (ABRAMUS)Editores: A Quadrilha (ABRAMUS), Tudubom Records (UBC)Administração: Warner (UBC)Publicado em 2019 (11/Mar) e lançado em 2019 (13/Mar)ECAD verificado obra #38951595 e fonograma #28467998 em 20/Abr/2024 com dados da UBEM