Nestes versos tão singelos Minha bela, meu amor Pra você quero contar O meu sofrer a minha dor Sou igual o sabiá Quando canta é só tristeza Desde o galho onde ele está
Nesta viola eu canto E gemo de verdade Cada toada representa Uma saudade
Eu nasci naquela serra Num ranchinho a beira-chão Todo cheio de buraco Onde a lua faz clarão Quando chega a madrugada Lá no mato a passarada Principia o barulhão
Nesta viola eu canto E gemo de verdade Cada toada representa Uma saudade
Lá no mato tudo é triste Desde o jeito de falar Pois o jeca quando canta Dá vontade de chorar
E o choro que vai caindo Devagar, vai se sumindo Como as águas vão pro mar
Compositor: Angelino de Oliveira (Tasso de Oliveira) (UBC)Editores: Irmaos Vitale (SOCINPRO), Todamerica (UBC)Publicado em 1996 (12/Ago) e lançado em 1996 (01/Jul)ECAD verificado obra #2361 e fonograma #20887 em 28/Out/2024