Divisa do tempo Filho da noite É a parte que gira, passeia e malandra
Onde há passagem Revela-se Deus caminhando no asfalto "mêi" fora do eixo É o eixo e a boca Um bocado do mundo
Bem conhece e assiste Quem sofre o milagre da fome E, assim como eles Outros tentam fazer marginal
Em toda porta, altivo Atesta a vigilância E, mesmo esquecido Certamente estará lá
Divisa do tempo É o filho da noite É a parte que gira, gira, gira É o andaril
Exú não é diabo Não é filho Muito menos enviado do capeta De fato A luz que emana do fogo Amedronta quem deixa a cabeça ser feita
Mojubá Laroyê exú Legbá, pombo n'gila, aluvaiá O senhor da encruzilhada Caminhando no asfalto No alto, no falo Ou onde você precisar
Divisa do tempo Boca que gira Gira Que boca Que divisa meu tempo, seu tempo Tempo de quem precisar
Investigue as pegadas Da frente, nos lado e das costas Elevando a cabeça aos céus E assentando na terra o seu próprio rastro
Exú está parado em frente ao espelho Conheça, viva, observe e verá
Sentinela de guarda Na rua é quem guia Nos ceda licença pra andar pela estrada de santa luzia
Sentinela de guarda Na rua é quem guia Nos ceda licença Pra que se abram os portais de orún
Sentinela de guarda Na rua é quem guia E nas horas difíceis O sonho não pare em tropeço algum
Compositores: Luan Felipe Tavares (Luan Tavares) (UBC), Paulo Roberto Pitta da Fonseca Filho (Paulo Roberto Pitta) (UBC)ECAD verificado obra #30726715 em 31/Mai/2024 com dados da UBEM