Garganta Antonio Villeroy Minha garganta estranha quando não te vejo Me vem um desejo doido de gritar Minha garganta arranha a tinta e os azulejos Do teu quarto, da cozinnha, da sala de estar
Veio madrugada perturbar teu sono Como um cão sem dono me ponho a ladrar Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar
Não te faz de santa, isso é muita cara dura, Vir com toda essa candura pra me conquistar Essa tal beata, eu já vi na rua Não inventa postura só pra me agradar
Vim parar nessa cidade por força das circunstâncias Sou assim desde criança, Me criei meio sem lar
Aprendi a te deixar na minha E só tô te dando linha Pra depois te ver voltar
Compositor: Jose Antonio Franco Villeroy (Totonho Villeroy) (ABRAMUS)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2006 (23/Ago) e lançado em 2006 (15/Out)ECAD verificado obra #123051 e fonograma #1081974 em 09/Abr/2024