Banto, Jeje, Nagô, Ketu, Cabinda, Malé, Bengela, Mina e outros ainda. No cativeiro, suor, sangue e mandinga e hoje angolas e regionais no ar giram.
A flor da África afrodisíaca Trazemos força, música, cor e magia. Da dor mais drástica, tortura física O canto negro não se calou e se irradia.
Batacotó chamou pra guerra E dos quilombos um sonho livre se fizera. Quebrar correntes, plantar quimeras Os cravos da escravidão banidos da terra.
Banto, Jeje, Nagô, Ketu, Cabinda, Malé, Bengela, Mina e outros ainda. No cativeiro, suor, sangue e mandinga e hoje angolas e regionais no ar giram.
O horror dos porões, o ódio entre tribos Favorecendo a opressão do inimigo O banzo, malungo, resistir vivo Pois todo reino sempre nos quis divididos.
Tambor da África na América onírica Grávida de liberdade, injusta e lírica Toque de ijexá, jongo, capoeira Povo de zumbi, orgulho de aroeira.
Batacotó chamou pra guerra...
Nasci em Angola, Angola quem me criou (bis) Sou filha de Moçambique, Sou negra, sim senhor (bis)
Vovó não quer casca de coco no terreiro (bis) Pra não lembrar dos tempos de cativeiro (bis).
Compositor: Ozias Angelo Stafuzza (Ozias Stafuzza) (AMAR)Publicado em 2020 (05/Fev) e lançado em 2020 (20/Fev)ECAD verificado obra #3104018 e fonograma #20337888 em 28/Out/2024 com dados da UBEM